Diabetes Mellitus
Diabetes Mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônico-degenerativa de etiologia múltipla que está associada à falta e/ou à deficiente ação do hormônio insulina produzido pelo pâncreas. Caracteriza-se por elevada e mantida hiperglicemia. Na DM ocorrem alterações no funcionamento endócrino que atingem principalmente o metabolismo dos carboidratos. A insulina interfere na manutenção do controle glicêmico, atuando na redução e manutenção a níveis considerados normais, mas também age no metabolismo das proteínas e lipídios, devido à que, além da ação hipoglicemiante, a insulina participa da lipogênese e proteogênese, sendo o principal hormônio anabólico. Assim, no diabético vários processos metabólicos são perturbados.
Associadas as estas alterações, temos outras macro e microangiopáticas e neuropáticas periféricas e autonômicas – e a falta de adequado tratamento pode levar a inúmeras e severas complicações.
Essa é uma pequena definição desse problema gravíssimo que atinge milhares de pessoas no mundo todo. Acredito que sua principal característica seja a forma silenciosa que aparece, digo isso do Diabetes tipo 2, que ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes. Resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina.
Tratamento e Educação
5. educação em saúde do diabético, para que seja possível administrar o tratamento com conhecimento e adequação, desenvolvendo-se a capacidade de observação e automanejo.
Atividades Físicas para Diabéticos
Em relação ao aspecto da terapêutica “Atividade Física”, é importante conduzir o diabético a:
1. conscientizar-se da importância de praticar exercícios e manter uma vida ativa para promover a saúde;
2. reconhecer e saber avaliar os efeitos das diferentes formas de atividades físicas sobre a glicemia sanguínea de acordo com variáveis como horário, tipo de exercício, volume, intensidade;
Aptidão física pode ser considerada uma condição corporal na qual o indivíduo possui energia, vitalidade e as habilidades motoras suficientes para realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas, isso sem excessiva fadiga. Como ressalta o senso comum, fazer exercícios é bom para a saúde e destaca-se não estar mais em discussão os benefícios do esporte, mas sim, qual a forma mais correta de praticá-los visando alcançar ou manter a saúde. Pois, tanto a falta quanto o excesso de exercícios podem ser danosos ao organismo, especialmente em se tratando de pessoas com problemas metabólicos, como diabetes.
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Autor: 🏐Fábio Durigati, professor de Educação Física e ex-jogador profissional de Vôlei.
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